Um capuccino, por favor

Eu tenho um amor meio doido por cafeterias.

É claro que não é só pelo café/capuccino, apesar de eu realmente achar que não há vida sem eles, mas pra mim tem muito mais a ver com todo o ambiente do lugar. O aroma, os detalhes, as comidinhas, os livros (algumas têm e ganham muitos pontos positivos por isso); tudo influencia. Tanto é que sentar em uma cafeteria junto com o Diego, pedir um bom capuccino, alguma comida gordinha e ficar ali conversando por horas com ele deixa meu dia muito mais feliz. É só uma horinha do dia, mas se eu estiver chateada ou estressada por algum motivo parece até que funciona como um remédio. E se eu tô feliz, triplica a felicidade. Eu falei que era um amor meio doido, não falei?

Se eu vou sozinha pra cafeteria, já pego algum livro que tem no lugar ou algum que esteja dentro da minha bolsa (o “História da moda no Brasil” que eu to lendo agora, infelizmente,é impossível de levar, seja a bolsa do tamanho que for) e fico ali. Nem vejo o tempo passar. Parece cena de filme, eu sei, mas pra mim esses roteiristas é que não são bobos nem nada e resolveram passar uma das sensações mais deliciosas que a gente pode ter pra tela dos cinemas.

Mas daí que nessa minha curta vida de 22 anos de idade acabei conhecendo mais gente que é tão louca quanto eu por cafeterias. Do tipo que vai pra Curitiba e visita umas 10 cafeterias em uns poucos dias de viagem. Podem acreditar! E comecei a pensar que se tivesse dinheiro pra investir em um projeto grande e que não tivesse nada a ver com minha profissão eu provavelmente abriria um café (ou uma luderia, porque eu também já pensei nisso haha). Não precisava ser enorme, mas seria com todos os detalhes que eu prezo nesses lugares. Com toda uma mobília delicada e condizente com a decoração, com os livros nas estantes bem à vista, com paredes cheias de referências à magia do café e, claro, com uma área ao ar livre.

Enquanto “minha cafeteria” fica só nos sonhos e planos, eu vou visitando todas as que passam pelo meu caminho e fica tudo registrado aqui. Se alguém tiver mais contribuições pra colocar, eu vou amar ter novos lugares pra visitar, sejam eles onde forem. E pra quem ainda não tomou o café da tarde de hoje, bora pra alguma cafeteria?

;*

Sobre pequenos momentos

Cada vez me convenço mais e mais que pequenos momentos fazem toda a diferença no dia.

É como quando você sai do banho, depois de ter lavado a cabeça, e fica aquele cheirinho gostoso no cabelo, que dura por horas. Porque você dispensa o uso do secador ou qualquer outro método secante, e simplesmente deixa que o tempo e o ar fresco faça todo o serviço. Você senta na cama, entre os cobertores, almofadas ou qualquer coisinha macia que esteja ao alcance, e abre a última página em que parou daquele livro, aquele livro que está sendo tão bom de ler. Segundos depois você escuta o barulho do microondas apitando, avisando que seu capuccino, que sim, é tão bom quanto o que você toma no Copacabana – apesar de faltar as margaridinhas em cima da mesa ou a vista do jardim – ficou pronto. E vai buscar aquele copinho milagroso, quente e macio (sim, uso macio como qualidade pra bebidas) pra te acompanhar na leitura.

Depois de um tempo vocês dispensa o livro, e assisti mais um episódio de Gilmore Girls ou Grey’s Anatomy, dependendo da ocasião, e espera que ele chegue pra te dar um beijo e um abraço.

Você também pode escolher sair por aí e ficar horas na livraria, deixando o vendedor tonto de tantos livros que você vai olhar o preço – e dependendo do resultado voltar triste ou feliz – ou ainda ir nas estantes de DVD, e tentar achar mais um pra sua coleção de clássicos – que ainda é pequena, mas aos poucos está crescendo.

Há ainda a opção de ir na feirinha do Vitória Régia, e torcer pra que o B de Brigadeiro ainda esteja lá e que você consiga experimentar um novo cupcake. Colorido e delicioso.

Você pode simplesmente ficar deitada quietinha na cama, enquanto conversa com ele sobre alguma coisa que aconteceu no trabalho, sobre algo que leu na internet ou simplesmente sobre qualquer besteirinha ou coisa boba que você esteja a fim de compartilhar.

Você pode gastar horas na frente do computador, e nem se dar conta disso, porque descobriu um blog incrível e decidiu ler o arquivo inteiro dele. Ou ficar na frente do videogame, achando o máximo o fato de finalmente ter conseguido cinco estrelas naquela música tão difícil do Guitar Hero.

Você volta do trabalho e simplesmente se joga na cama, pra dali há cinco minutos levantar e começar as suas matérias, e descobrir feliz da vida que aquela pauta que te pareceu tão chata num primeiro momento, ta sendo incrível de pesquisar.

Você adora o fato dele cozinhar, assim como adora ir fazer compras no supermercado com ele, antes do jantar.

E, principalmente, adora o fato de ter tantos pequenos grandes momentos recheando seu dia, sua vida e te dando felicidade.

Fotos do meu Instagram que representam um pouco de tudo isso.